terça-feira, 20 de outubro de 2009

Belezas Naturais do Município de Iramia-Ba
Fotos do Povoado de Novo Acre - Iramaia/Ba




Foto da Cachoeira do Buracao na divisa dos Município de Ibicoara e Iramaia- Ba/Eliana medrado



Cachoeira do Buracao/ Eliana Medrado




Rio Espalhado - Ibicoara/Ba/Eliana Medrado




Poço da Cachoeira das Andorinhas - Iramia-Ba/Eliana Medrado



sábado, 17 de outubro de 2009







Fotos produzida pelos professores e alunos da Escola Garrastazu Médici - Sincorá da Serra/Iramaia-Ba










Produção dos alunos:
Povoado de Sincorá da Serra
Colégio Emílio Garrastazu MediceSincorá da SerraIramaia –Bahia
Diretora- Gildete Pereira
Professores- Pedro Pereira, Marcio José, Adriano Freitas, Jailson, Cassio Caires, Joelma Caires, Almerindo Couto, Flavio Rocha, Dalce Caires, Euler Jackson, Romérico, Marta, Gilda Barbosa












Alunos preparando material para apresentação do estudo realizado na comunidade






Técnica alternativa de irrigação


























Queimada na Chapada / problemas detectados











Fotos produzidas pelos professores da Escola Garrastazu Médice- Sincorá da Serra/Iramaia-Ba- 2007
Projetos escolares:
Povoado de Novo Acre - Jiquy
Escola Municipal Otaviano Novais – Ensino Fundamental menor
Direção: Maria Correia da Silva Medrado
Professores: Adinália Roxo Ramos, Carlos Alberto Menezes de Souza, Gilmar de Jesus dos Santos, Joilça de Cácia Macedo Silva, Osvaldo Manoel dos Santos, Simone Souza Ramos, Vanete Dantas Nascimento


Projeto Meio Ambiente /2008

O Rio


PROBLEMÁTICA

Devido a uma série de ações dos moradores da comunidade local e vizinhança como: queimadas, desmatamento e lixo, o rio da localidade de Novo Acre corre o risco de acabar, além da poluição da água que causa verminose à população.

OBJETIVOS GERAIS

· Desenvolver habilidades que promovam atitudes de preservação do meio ambiente;
· Reconhecer a importância da água na vida do ser humano.



Estudo de campo:









Fotos produzidas pelos professores da Escola Municipal Otaviano Novais – Povoado de Novo Acre/ Iramia- Ba -2008



Foto tirada pelos professores da Escola Municipal Otaviano Novais/
Novo Acre- Iramaia-Ba/2008
Foto do Mercado Popular de Iramaia fornecida por Cristina Suzart
Construção antiga/ Iramaia-Ba



ATLAS ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE IRAMAIA







Rio Jiquy Mirim/ Novo Acre- Iramaia-ba



Foto produzida pelos professores da Escola Municipal Otaviano Novais/Novo Acre



1ª Edição

IRAMAIA – BAHIA

AGOSTO/2007 A FEVEREIRO DE 2008





MENSAGEM

O RIO
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair
No oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,
Os cumes da montanha,
O longo caminho sinuoso, através das
Florestas, através de povoados,
E vê à sua frente um oceano tão vasto que,
Entrar nele, nada mais é do que
Desaparecer para sempre.

Mas não há outra maneira.

O rio não pode voltar.
Nem você pode voltar.

Voltar é impossível na existência;
Você pode, apenas, ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano
O medo desaparece,
Porque apenas, então, o rio saberá
que não se trata de desaparecer no
oceano, mas, torna-se oceano.

Por um lado é desaparecimento,
E por outro é uma tremenda
Ressurreição.

Osho





"As crianças aprendem a história, a geografia, a química e a física dentro de categorias isoladas, sem saber, ao mesmo tempo, que a história sempre se situa dentro de espaços geográficos e que cada paisagem geográfica é fruto de uma história terrestre; sem saber que a química e a microfísica têm o mesmo objeto, porém, em escalas diferentes. As crianças aprendem a conhecer os objetos isolando-os, quando seria preciso, também, recolocá-los em seu meio ambiente para melhor conhecê-los, sabendo que todo ser vivo só pode ser conhecido na sua relação com o meio que o cerca, onde vai buscar energia e organização."
( Edgar Morin, 1992)


Apresentação

O Atlas Escolar do Município de Iramaia é o resultado da produção de professores, alunos e comunidade a partir das oficinas pedagógicas realizadas entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008, com os professores da rede pública municipal. A construção do Atlas de Iramaia pelos estudantes deste município com a participação da sua comunidade tem a intenção de valorizar os aspectos naturais, históricos e culturais deste local e proporcionar a integração da escola com a comunidade para que os estudos escolares tenham uma funcionalidade social em busca da preservação e conservação ambiental.



ATLAS HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E AMBIENTAL DE IRAMAIA


1 – Identificação do Município
Iramaia é um município brasileiro do Estado da Bahia. Este era localizado na região de planejamento da Chapada Diamantina do Estado da Bahia, mas atualmente pertence ao Território do Vale do Jequiriçá. A área municipal é de 1633km². Sua sede tem altitude de 600 metros e coordenadas geográficas 13°18’00”de latitude sul e 40°58’00” de longitude oeste.
O acesso a partir de Salvador é efetuado pelas rodovias pavimentadas BR-324, BR-116, BR-242, BA-142 e BR-407 num percurso total de 409 km.

1.1. Denominação do município:

Segundo informações dos antigos moradores e professores, Iramaia originou-se em uma fazenda denominada Alma e no período da construção da ferrovia Leste brasileira construiu-se uma estação e uma casa para o agente fiscalizador da ferrovia. A partir daí foram construídas muitas outras casas residenciais e comerciais, dando origem a um povoado intitulado de Iracema pelos índios da Tribo Maia habitantes desta região.
De acordo com relatos de antigos moradores, Carlos Prestes passou por esta região em direção às lavras a procura de pedras preciosas e uma índia integrante da tribo “Maia” fugiu com este grupo provocando a ira da tribo. O nome do povoado então foi mudado para Iramaia ( Ira significa ódio e Maia significa Tribo).

1.2. Criação (ato de criação):

Iramaia foi emancipada em 28 de Janeiro de 1958 por intermédio da Lei959/57 criado com o território desmembrado do município de Barra da Estiva sendo instalado em 07.04.1963.


1.3. História dos povoados:

Textos elaborados de forma coletiva pelos docentes dos povoados durante a Oficina de Meio Ambiente, Saúde, História e Cultura realizada em 21/02/2008.

Povoado de Olhos D’Água do Cruzeiro

Evolução histórica:

O povoado de Olhos D’Água do Cruzeiro originou-se da propriedade do Sr. José dos Santos Cruzeiro que foi o pioneiro na localidade. Devido à escassez de água para sobreviver, este morador escavou um poço onde descobriu uma mina de água doce. Com o passar do tempo, esta notícia se expandiu e os vizinhos passaram a procurá-lo para adquirir água no período da seca. A minação passou a ser chamada de Olhos D’Água do Zé Cruzeiro que com o passar do tempo foi adotado apenas o nome de Olhos D’Água do Cruzeiro.
Desta forma, foram surgindo vários moradores nesse local. Com o falecimento de Sr. José dos S. Cruzeiro o seu amigo José Baia homenageou-lhe colando uma cruz na serra, onde hoje é o cartão postal da comunidade por possuir trezentos metros de altitude.
Urbanização:
Em torno de 1950 já existia a Escola da Prfª. Artemízia e Profª. Diva . Neste período havia uma cacimba de D. Faustina que vendia água para a comunidade. O primeiro prédio escolar foi construído pelo Prefeito Uilson Pereira Rangel com a oferta de ensino de 1ª à 4ª série primária, hoje Ensino Fundamental I ( menor). A igreja foi obra da gestão do Prefeito Floripes, o mercado municipal foi feito pelo Prefeito Marcílio Medrado, a represa foi construída pelo Sr. Rodrigo Teixeira e reformada pelo Sr. Marcílio Medrado. Há um clube social construído pela associação de moradores. O Padre Necir e o Sr. Miranda fizeram uma outra cacimba.
No período mais recente a comunidade passou a usufruir de outros benefícios sociais como: telefone, energia elétrica, posto de saúde, canalização da água, quadra de esportes, campo de futebol, cemitério, pavimentação das ruas, praça com TV denominada de Praça da Matriz, casas de comércio, transporte, antena parabólica, feira livre, Escola de Ensino Médio.
A forma de ocupação do campo é através de pequenas propriedades rurais onde a economia é baseada na agricultura de subsistência e na pecuária.





Povoado de Ilha Grande

Texto produzido pelos professores da Escola Municipal Santa Maria- Iramaia- BA

O povoado de Ilha Grande começou a se formar bem próximo a margem esquerda do Rio de Contas, mas, com o passar do tempo, o povo que ali morava percebeu que não era um lugar apropriado, pois quando o rio enchia as crianças corriam bastante perigo causando até mortes por afogamento.
Com tudo isso, ocorreu a mudança de lugar de várias famílias e assim o nome também foi levado para onde é a atual Ilha Grande.
Esse povoado no início pertencia ao município de Barra da Estiva. Com o passar do tempo, incorporou-se ao município de Iramaia. Com cerca de 700 habitantes, a população vem crescendo aos poucos. No princípio da criação desta vila, na região funcionava uma Associação de Produtores chamada Pro - lago. Esta associação, na época, trouxe grande crescimento e desenvolvimento econômico baseado na produção de milho doce e aspargo em conserva.
Assim, Ilha Grande já foi uma rica região e ainda é, porém faltam recursos econômicos para organizar uma associação de pequenos produtores atuante. Atualmente, na maioria das áreas irrigadas a comunidade conta com a produção de quiabo que são exportados para Jaguaquara e Jequié durante três dias da semana. A região é banhada pelo Rio de Contas e Rio Jacaré. O primeiro deu origem ao nome da Empresa RIOCON – Fazenda reunida Rio das Contas. Esta fabrica rações e cria animais (ovelhas e cavalos), porém não tem mais uma ligação direta com o município. “Isso foi quebrado”.
A atual Escola Santa Maria foi criada por volta de 1984-1985. Antes os alunos estudavam em uma pequena casa de duas salas minúsculas. Até o ano 2002 os alunos do Ensino Fundamental de 5ª à 8ª série tinham que se deslocar para Porto Alegre, município de Maracás, a fim de estudar. A partir de 2003 o Prefeito Fernando Ramos conseguiu implantar esta modalidade de ensino no povoado, logo após em 2006, o estado implantou o Ensino Sem Fronteiras, Ensino Médio. A comunidade conta com uma igreja onde se festeja o Padroeiro São Pedro e o São João que já são tradição na região. Há também um posto de saúde com atendimento médico uma vez por mês. Várias casas do povoado possuem o recurso de água encanada. Enfim, Ilha Grande é um local com constantes modificações.

Povoado do Bom Jesus (Cascalho)
Texto produzido pelos professores da Escola Municipal Bom Jesus

O Povoado de Bom Jesus está localizado à leste da sede municipal, situando-se à margem da Ba- 026, Km 46 e faz divisa com os povoados de Cinete, Mato Verde e Lajedão.
Esta comunidade teve início a partir de uma fazenda denominada de Gameleira por conta de uma árvore que até hoje existe na fazenda do Sr. José Silva, proprietário da mesma desde 1970.
Segundo o referido fazendeiro, quando ele chegou à esta localidade havia poucos moradores, mas com o desmatamento da fazenda, muitas pessoas foram levadas para trabalhar neste lugar, surgindo assim o início da povoação local. O povoado foi mais tarde nomeado por Cascalho por haver uma jazida de Cascalho que fornecia este produto para a pavimentação da Ba- 046 no ano de 1981.
Atualmente conhecida por povoado Bom Jesus e habitada por muitas pessoas. Hoje a comunidade já usufrui de água encanada, energia elétrica e transporte para as cidades vizinhas como Maracás, Jequié, Contendas do Sincorá, Jaguaquara etc.

Povoado de Cruzlândia ( Placa)
Texto produzido pelos professores do Colégio Municipal Vereador Euvaldo Oliveira

Cruzlândia se situa no Município de Iramaia – Ba. Quando esta unidade administrativa pertencia à comarca de Barra da Estiva, havia um entroncamento entre este último local, Iramaia e Maracás, chamado de Entroncamento de Barra da Estiva. Com a necessidade de uma placa para indicar o destino dos viajantes, este espaço passou a se chamar Placa e por último Cruzlândia, nome dado pelo Prefeito já falecido Edson Tourinho.
Os primeiros moradores desse povoado chamavam-se Francisco Gurunga, Manoel Simão e Manoel Pereira de Araújo. O primeiro colocou uma barraca de banana, na casa do segundo morador foi instalada a primeira escola denominada Josué de Castro. A primeira professora se chamava Dona Raimunda Gonçalves da Silva Ribeiro que residia na escola onde ensinava e o morador, Sr. Manoel Pereira criou em sua residência a segunda escola com o nome de Lecson Gomes de Almeida. Por último, o Vereador de Cruzlândia, Arquimedes Francisco Silva deu o nome de Colégio Municipal Vereador Euvaldo Oliveira em homenagem ao primeiro vereador desta comunidade.

Povoado de Sincorá da Serra
Texto produzido pelos professores da Escola Municipal Emílio Garrastazu Médici

Evolução histórica de Sincorá da Serra

Sincorá da Serra é um povoado muito antigo, antes pertencente ao Município de Barra da Estiva. Nele já houve exploração de diamante, sendo nesta época um local muito importante. Os antigos moradores contam que existia neste local feira livre, uma igreja em estilo barroco que foi demolida. Nela tinha imagens com olho e coroa de ouro com diamante, porém estas pedras preciosas foram roubadas e os objetos foram abandonados do outro lado do rio. Eles também relataram que o maior diamante da coroa da Rainha de Portugal foi extraído do solo de Sincorá.
Hoje é um povoado muito polêmico devido a sua localização no mapa, pois pelo mapa do censo geográfico do IBGE pertence ao Município de Barra da Estiva e politicamente é integrado ao Município de Iramaia.
O povoado em destaque é muito rico em recursos hídricos, uma vez que possui nascente de água por toda a extensão da serra e é banhado pelo Rio Sincorá. A vegetação da serra possui mais de 100 espécies de orquídeas e uma variedade imensa de bromélias.
A economia local é toda voltada para a cultura cafeeira, distribuída por pequenos latifúndios. Existem também alguns cultivos de subsistência: plantio de arroz, feijão, banana, manga e cana de açúcar, este para fins industriais da cachaça. A sua população é muito irmanada em sentido de parentesco e etnia.

Povoado Mapa de Sincorá Sincorá da Serra





História de Jiquy
Texto produzido pelos professores do Centro Educacional Municipal de Novo Acre.

O povoado de Jiquy teve início a partir de ponto de descanso para os viajantes conhecidos como tropeiros que desbravavam os sertões a fora levando suas mercadorias nos lombos dos animais.
Havia neste local, uma grande árvore, a gameleira, que mais tarde deu origem ao nome de uma rua bem conhecida até os dias atuais. Neste distrito existe um rio que tinha grandes quantidades de peixes e o povo pescava com uma armadilha chamada jiquy ( denominação indígena) dando origem ao nome do povoado.
Atualmente essa comunidade chama-se Novo Acre em homenagem a uma fazenda denomina Acre. Depois de muito tempo a chegada do trem de ferro teve uma grande contribuição para o desenvolvimento econômico local. Com a retirada do trem de passageiro, este lugar sofreu uma queda acentuada em sua produção econômica.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

1º Atlas Escolar do Município de Iramaia 2007/08

O 1º Atlas Escolar do Município de Iramaia foi construindo a partir da realização das oficinas pedagógicas entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008 com os professores do Ensino Fundamentalda rede pública municipal.
Este trabalho foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Iramaia- Ba /2007 por intermédio da Oranização Comunidade Sustentabilidade Brasil - OCS Brasil com a assessoria pedagógica de Eliana Medrado, Maria Eneida de Castro, Helena Burgos, Laureci da Silva e Rozana Burgos.